F1: Alpine tem dia irregular na Áustria e busca ajustes para a classificação

Pierre Gasly e Franco Colapinto não tiveram a recuperação que esperavam no primeiro dia de atividades com a Alpine no GP da Áustria. Nesta sexta-feira (27), a equipe conseguiu um bom resultado apenas no primeiro treino livre, com Gasly finalizando em quinto lugar com 1min05s780. Todos os outros resultados do dia foram abaixo do 13º tempo.

“Foi um dia cheio de altos e baixos para nós, e definitivamente temos melhorias a encontrar”, afirmou o piloto francês. “Toda sexta-feira falamos sobre como os tempos estão apertados, e em uma volta curta como aqui, isso fica ainda mais evidente. Um ou dois décimos de segundo fazem a diferença entre seis ou sete posições, então é crucial acertar a volta e maximizar cada detalhe.

“No geral, fiquei satisfeito com minhas voltas em ambos os treinos. Temos alguns ajustes para fazer durante a noite, e foi bom avaliar o que funciona e o que não funciona. Sofremos alguns danos no assoalho na segunda sessão. Estava lutando com o carro no final e agora sabemos o porquê. Veremos o que podemos melhorar para amanhã”, finalizou Gasly.

Já Colapinto reforçou que as sexta-feiras estão sendo um pouco fraco para ele: “Com o que aconteceu nos últimos fins de semana e aqui novamente na Áustria, parece que tenho mais desafios nas sextas-feiras. O carro está ok e foi melhor na primeira sessão em comparação com a segunda, mas precisamos encontrar mais ritmo, especialmente nas voltas de classificação. Não está tão forte quanto nos treinos com combustível cheio, e precisamos trabalhar duro para melhorar o tempo por volta.”

“Olhando para como nós, como equipe, reagimos e nos recuperamos em Barcelona e Montreal, tenho confiança de que podemos dar um passo adiante da sexta para o sábado. Espero que possamos fazer o mesmo aqui e nos colocar em uma posição melhor para a classificação. Com a volta sendo tão curta, sabemos que será muito apertado, então cada detalhe fará diferença.”

A Alpine tenta aliviar em pista a crise interna que vem sofrendo fora delas, com o mais recente golpe sendo a saída do presidente do grupo Renault, Luca de Meo. A equipe é a última no campeonato de construtores, com apenas 11 pontos conquistados em 10 provas disputadas em 2025.