Lance Stroll, da Aston Martin, enfrentou sérios problemas durante os treinos livres para o Grande Prêmio da Itália de 2023, realizados no circuito de Monza. O piloto canadense nem sequer pôde participar da primeira sessão de treinos (FP1) devido às obrigações da equipe de dar espaço para o piloto reserva Felipe Drugovich, cumprindo assim uma das duas sessões de novatos exigidas pela F1 para a temporada de 2023.
Quando finalmente voltou ao cockpit para a segunda sessão de treinos (FP2), Stroll foi forçado a abandonar antes mesmo de registrar um tempo, devido a um problema no sistema de combustível de seu AMR23. O veículo perdeu toda a potência na saída da chicane Ascari, deixando Stroll sem opções além de encostar.
Tom McCullough, diretor de performance da Aston Martin, confirmou o cenário desafiador: “Foi um dia realmente difícil, porque não corremos com um carro na segunda sessão de treinos livres. É um problema no sistema de combustível e, infelizmente, foi grave o suficiente para que tivéssemos que desmontar o motor para resolvê-lo”.
Apesar das dificuldades enfrentadas por Stroll, Felipe Drugovich foi elogiado por seu desempenho na FP1. McCullough observou: “Felipe fez um ótimo trabalho. Conseguimos cumprir todos os planos de teste desta manhã, obviamente um pouco limitados pelo número de pneus [devido à Alocação de Pneus Alternativa da Pirelli], mas é o mesmo para todos”.
Enquanto isso, o companheiro de equipe de Stroll, Fernando Alonso, conseguiu figurar entre os dez primeiros em ambas as sessões de treinos. No entanto, a Aston Martin ainda tem um longo caminho a percorrer se quiser desafiar as equipes Red Bull, Ferrari e McLaren na disputa pela pole position.
A diferença de tempo entre os seis primeiros, que incluem pilotos da Ferrari, Red Bull e McLaren, foi de apenas 0,361 segundos, com Alonso mais três décimos e meio fora do ritmo. Certamente, a Aston Martin tem trabalho a fazer antes das qualificações e da corrida principal no domingo.