F1: Red Bull nega “sinal verde” dado por Verstappen à Mercedes

Helmut Marko se mostrou incomodado com os especulações que ligam Max Verstappen a uma possível transferência para a Mercedes. Em entrevista ao jornal austríaco Kleine Zeitung, o veterano de 82 anos foi enfático: o holandês, com contrato válido até 2028, não tem margem para negociar com a equipe rival. A polêmica ganhou força após George Russell revelar, durante o GP da Áustria, que Verstappen estava em conversas com a Mercedes.

Marko, que é conselheiro da equipe austríaca, negou qualquer avanço nas conversas entre o tetracampeão e o time alemão: “Ele não assinou e não pode. Isso já está ficando chato. As mesmas perguntas continuam surgindo, e nós continuamos dando as mesmas respostas, porque nada mudou na situação inicial”, declarou.

Apesar de Christian Horner afirmar que não impediria uma saída de Verstappen, circulam informações de que o contrato do piloto tem uma cláusula específica: ele só estaria livre para deixar a Red Bull se, no intervalo de verão, estivesse fora do top-3 do campeonato. Atualmente ele é o terceiro colocado com 155 pontos, nove pontos à frente do quarto lugar, ocupado justamente por George Russell.

Enquanto o futuro de Verstappen continua indefinido, a Red Bull segue tendo problemas com o desempenho irregular de Yuki Tsunoda. O japonês, que substituiu Liam Lawson no início da temporada, soma apenas sete pontos em 11 corridas e teve atuações abaixo do esperado, como no GP da Áustria, onde ficou “completamente fora de sintonia”, nas palavras de Marko.

Havia rumores de que a equipe poderia promover uma terceira opção para o segundo carro, mas o austríaco descartou a troca: “O plano é que ele termine a temporada; nada mudou a esse respeito. Não temos alternativa. Estamos trabalhando para estabilizá-lo, inclusive ajustando o carro para não ficar tão voltado apenas ao Max”, finalizou ele.