F1: Candidato à presidência da FIA responde insinuações de Jos Verstappen

O americano Tim Mayer, candidato à presidência da FIA, rebateu as recentes insinuações de Jos Verstappen, que levantou dúvidas sobre sua imparcialidade por conta de sua ligação familiar com a McLaren. Durante coletiva com a imprensa realizada fora do paddock de Silverstone, já que não teve permissão da FIA para fazer sua apresentação no circuito durante o final de semana do GP da Inglaterra de Fórmula 1, Mayer fez questão de esclarecer a situação.

“Na verdade, nunca houve uma contestação direta de conflito de interesse contra mim. Acho que (Jos) Verstappen fez essa inferência”, afirmou o ex-comissário, que atuou na Fórmula 1 desde 2009 e foi dispensado do cargo pelo atual presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem.

Mayer é filho de Teddy Mayer, fundador da McLaren nos anos 1960, mas destacou que essa ligação nunca interferiu em sua atuação na categoria: “Nunca trabalhei na McLaren, nunca tive qualquer relação com a equipe, além de apertar a mão de Zak (Brown) no paddock. Todos sabem da minha origem, está na primeira linha da minha biografia publicada semanalmente quando atuo como comissário. E ninguém nunca levantou objeção”, disse ele.

Para reforçar sua postura imparcial, Mayer lembrou um episódio marcante de sua carreira como oficial de competição na Indy: “Na época, meu pai era chefe da Penske e eu o penalizei em Motegi, no Japão, por uma infração durante um pit stop com Paul Tracy. Eles recorreram, fomos ao processo de apelação e eu venci. Meu pai disse: ‘Tim, o jogo virou’,” concluiu.

A eleição para a presidência da FIA está prevista para acontecer no final de 2025. Mayer tem se posicionado como alternativa à gestão de Ben Sulayem e promete uma abordagem mais transparente e moderna caso seja eleito.