Cadillac continua firme em seu projeto para estrear na Fórmula 1, mesmo com as novas tarifas comerciais impostas pelo governo dos Estados Unidos. O presidente da General Motors, Mark Reuss, garantiu que a entrada da marca na F1 em 2026 não será afetada.
Apesar do pesado impacto financeiro esperado nas operações da GM por causa da tarifa de 10% imposta pelo Presidente Donald Trump sobre as importações, Reuss comentou:
“Temos estruturas de longo prazo, que em alguns casos são bem antigas, e estão lá há muito tempo. Estamos trabalhando para trazer o máximo possível para os Estados Unidos e evitar as tarifas, mas não a qualquer custo – e isso não acontece da noite para o dia. Não há um interruptor que você liga e diz: ‘Ah, de repente estamos livres de tarifas’. Isso não vai afetar este projeto.”
A entrada da Cadillac na F1 não depende só do dinheiro da GM. A equipe tem uma rede de investidores, patrocinadores e parceiros comerciais, que ajudam a proteger o projeto dos desafios econômicos, como as tarifas comerciais.
Dan Towriss, CEO da TWG Motorsports e um dos principais nomes por trás do projeto, também comentou: “Certamente queremos ter grandes marcas americanas como base do nosso plano. Mas estamos em um palco global, então essa não é uma estratégia voltada apenas para os EUA. O interesse tem sido enorme.”
A Cadillac atualmente está em negociações para garantir um patrocinador principal, que pode render até 75 milhões de dólares por ano. Além disso, pode fechar com patrocinadores secundários para ajudar nos custos com peças e logística.
A equipe não definiu os pilotos para a temporada de 2026, mas um dos nomes que está sendo considerado é do Sergio Perez. O mexicano levaria para a equipe o apoio de marcas grandes como Telcel e Claro, além do bilionário Carlos Slim, o que poderia representar até 30 milhões de dólares por ano em patrocínio.
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