A McLaren entrou com uma ação judicial contra o piloto Alex Palou, exigindo uma indenização de mais de US$ 30 milhões. O motivo? A quebra de contrato por parte do espanhol, que decidiu permanecer na Chip Ganassi Racing na IndyCar em 2024, descumprindo o acordo de se transferir para a equipe britânica.
Palou foi campeão da IndyCar em 2023 com a Ganassi, e segundo o contrato, deveria correr pela McLaren na atual temporada da Indy. No entanto, o piloto optou por continuar na equipe anterior, gerando um grande imbróglio judicial.
A McLaren alega que a decisão de Palou causou prejuízos financeiros significativos. A equipe britânica cita o aumento salarial de US$ 10,2 milhões do piloto Pato O’Ward, contratado como substituto de Palou.
Outro fator que a McLaren alega, é que a General Motors, fornecedora de motores, considera o substituto David Malukas piloto de menor calibre (não nível A) do que Palou, o que teria gerado um desfalque de US$ 1,5 milhão.
A McLaren também calcula perdas superiores a US$ 5 milhões na renegociação do patrocínio com a NTT, que anteriormente apoiava Palou na Ganassi.
O advogado de Alex Palou nega as acusações e a justiça norte-americana será responsável por mediar o caso, e definir se o piloto realmente deve indenizar a McLaren. O desfecho dessa briga milionária na IndyCar ainda está por vir.