Russell diz que os pilotos estão preocupados com o aumento de punições na F1

O piloto da Williams, George Russell, admitiu estar nervoso com o crescente número de penalidades aplicadas pelos comissários da F1. O diretor da Associação de Pilotos, Russell revelou que seus companheiros estão cada vez mais preocupados com o que aconteceu nos dois últimos GPs na Áustria e em Silverstone.

As penalidades foram emitidas para o que no passado foram declarados incidentes de corrida, incluindo um toque entre o piloto da Williams e Carlos Sainz na corrida de qualificação. “Apenas nos últimos dois eventos as penalidades realmente aumentaram. Estou um pouco nervoso quando vejo penalidades ocorridos semana após semana”.

“Precisamos entender as opiniões da FIA sobre isso. Sempre há margens pequenas sobre se é uma penalidade ou não. Talvez seja apenas uma coincidência nessas duas últimas corridas que tenha sido mais do que o normal”, explicou Russell.

O piloto ganhou uma penalidade de três posições no grid ter dado um toque em Sainz. O britânico está preocupado com as consequências de o contato ter contribuído para a penalidade, embora os comissários não devam levar isso em consideração.

“Achei um pouco duro. Foi um daqueles incidentes da primeira volta, muita coisa acontecendo. Tive um pequeno toque, nada malicioso. Não estava tentando apertá-lo nem fazer nada, e acho que se fosse qualquer outra curva ele teria continuado”, disse Russell.

Apesar de não concordar muito com a penalidade, o jovem piloto afirmou que respeitas as punições recebidas. “Eu respeito a decisão e, no final das contas, eles são os criadores das regras e temos que defender seus pontos de vista”.

No entanto, Russell ficou se perguntando se a infinidade de penalidades ultimamente afetará os pilotos e a maneira como eles correm. “É sempre bom para os fãs, e até para os pilotos, ter uma corrida dura e disputada”.

“Quando há tantas penalidades sendo aplicadas, isso muda um pouco a opinião dos pilotos sobre como você aborda isso. Ninguém quer ficar sentado aí e todos sejam cautelosos porque não será bom para ninguém”, concluiu o britânico.