Racing Point se beneficiou da proibição do modo de qualificação

Obviamente, todas as equipes e pilotos quando entram na Fórmula 1, esperam disputar vitórias, mas a batalha mais emocionante nas últimas temporadas tem sido no pelotão intermediário.

No início da temporada todos estavam convencidos de que a Racing Point seria a terceira colocada no campeonato. O carro foi supostamente copiado do carro de 2019 da Mercedes, e com isso os ‘Panteras Rosa’ deram um grande passo. Porém, McLaren e Renault estão ficando cada vez mais perto ao longo da temporada.

“Não há uma imagem clara de quem é melhor. Existe uma grande variação de circuito para circuito. O nosso carro é bom nas curvas rápidas, mas a concorrência conseguiu diminuir a diferença muito bem. Melhoramos nas curvas lentas com mudanças no eixo traseiro e agora estamos nos concentrando nas curvas de velocidade média”, disse Andrew Green da Racing Point ao Auto, Motor und Sport.

Depois do Grande Prêmio de Eifel, a Racing Point assumiu o terceiro lugar entre os construtores, com a McLaren e a Renault também por perto. A Racing Point tem 120 pontos, McLaren 116 e Renault 114. Enquanto todos pensavam que o desaparecimento do modo de qualificação seria uma desvantagem para a Racing Point, acabou sendo uma bênção.

“Essa regra é muito boa para nós, porque sempre tivemos problemas com ela. Em alguns circuitos deu alguns resultados, mas também causou muitos danos ao motor, o que por sua vez causou problemas na corrida. Tivemos que reduzir completamente o motor, onde poderíamos correr com maior potência”, concluiu o diretor técnico da Racing Point.

 

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