Por quase 20 anos, Michael Schumacher detém o recorde de vitórias na Fórmula 1, mas o GP da Rússia deste fim de semana, apresenta a Lewis Hamilton sua primeira oportunidade de igualar sua contagem antes aparentemente inatingível.

Schumacher igualou o detentor do recorde anterior Alain Prost com a vitória de número 51 no Grande Prêmio da Hungria de 2001.

Nos cinco anos seguintes, Schumacher elevou a referência e se aposentou no final de 2006, tendo conquistado 91 vitórias, 40 à frente do segundo colocado Prost

Hamilton fez sua estreia na Fórmula 1 um ano depois e venceu em apenas sua sétima corrida, mas sua marcha para os livros de recorde realmente começou, quando ele juntou forças com a Mercedes em 2013, substituindo Schumacher, após o retorno de três anos sem vitórias do alemão.

Lewis Hamilton terminou a última temporada com 84 vitórias, e em meio à supremacia da Mercedes no decorrer desta temporada, tornou-se uma questão de quando, ao invés de se, o recorde de Schumacher cairia.

A pandemia do Covid-19 atrasou e encurtou a temporada de 2020, mas Hamilton permaneceu no topo de seu jogo, obtendo seis vitórias em nove corridas até agora.

Isso deixou Hamilton a apenas uma vitória da contagem de 91 de Schumacher e ele tem sua primeira chance de empatar no Grande Prêmio da Rússia neste fim de semana.

“Simplesmente não parece real”, disse Hamilton em Mugello. “Obviamente, é um privilégio estar em uma posição e ter uma equipe tão boa.”

“Sinto-me eternamente grato às pessoas que continuam a trabalhar duro, sou apenas um elo na cadeia, mas obter as vitórias não é fácil quando você tem um grande piloto como Valtteri (Bottas), pressionando você ao limite, a cada final de semana de GP.”

“Mas nunca pensei que estaria aqui, com certeza”, acrescentou.

A história está do lado de Hamilton neste fim de semana, já que a Mercedes nunca foi derrotada no Autódromo de Sochi, que se juntou ao calendário da Fórmula 1 em 2014.

Hamilton triunfou em 2014, 2015, 2018 e 2019, com sua sequência interrompida pela vitória de Nico Rosberg em 2016 e pelo sucesso de Bottas em 2017.

Se Hamilton deixar Sochi de mãos vazias, ele aparentemente terá outras sete chances de igualar e superar o histórico de Schumacher antes do final de 2020.

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