A permanência de Frédéric Vasseur como chefe da Ferrari estaria sendo questionada pela alta cúpula da Scuderia, segundo informações divulgadas pelo Corriere della Sera. Com os resultados abaixo do esperado e dúvidas quanto à sua capacidade de gerir a complexa estrutura interna do time, Vasseur passa a conviver com uma crescente pressão em Maranello.
Diante desse cenário, o nome de Antonello Coletta, atual responsável pelo programa de endurance da Ferrari, começou a ganhar força como possível substituto. Respeitado internamente e vindo de um início dominante na temporada do WEC, Coletta já havia recusado cargos ligados à Fórmula 1 no passado, mas agora estaria mais aberto à ideia de assumir o comando da equipe principal.
Segundo a publicação italiana, o nome de Coletta aparece ao lado do de Christian Horner, atual chefe da Red Bull Racing e também ameaçado em seu time, entre as possibilidades consideradas pela Ferrari.
Além da questão da liderança da equipe, outro ponto de atenção em Maranello é o futuro de Charles Leclerc. Pessoas próximas ao monegasco teriam começado a questionar, em tom reservado, os termos de seu novo contrato com a Ferrari, válido até 2029. A principal preocupação seria a possibilidade de Leclerc permanecer preso a um projeto pouco competitivo justamente durante a transição para o novo regulamento técnico em 2026.
Mesmo com o compromisso de longo prazo, Leclerc conta com cláusulas de saída em seu contrato que podem ser ativadas conforme o cenário futuro da equipe italiana. A Mercedes, admiradora declarada do piloto monegasco, segundo o próprio Toto Wolff, e a Aston Martin, que conta com Adrian Newey no desenvolvimento de seu carro para 2026, aparecem como alternativas em potencial para o futuro de Leclerc.
O F1MANIA.NET acompanha ‘in loco’ o GP do Canadá com o jornalista Rodrigo França.
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