Oliver Oakes, deixou o cargo de chefe da Alpine na Fórmula 1 depois que o seu irmão, William, foi preso por “transferência de propriedade criminosa”.
Segundo informações do site “The Telegraph”, Oliver decidiu sair logo depois do GP de Miami, quando soube que William havia sido preso em Silverstone, na quinta-feira (1). Ele foi abordado com uma grande quantia de dinheiro e, no dia seguinte, foi acusado formalmente.
Um porta-voz da Polícia Metropolitana, disse: “William Oakes, de 31 anos, morador de Rugby, foi acusado de transferir propriedade criminosa na sexta-feira, 2 de maio, depois de ser abordado na região de Silverstone Park em posse de uma grande quantia em dinheiro.”
William é um dos diretores da ‘Hitech Grand Prix’, equipe criada por Oliver em 2015 que corre nas categorias de base da F1 e ajudou pilotos como Liam Lawson e Isack Hadjar. Enquanto tudo isso acontecia, Oliver estava em Miami para a corrida. Depois, viajou direto para Dubai e entregou a carta de demissão.
Flavio Briatore, conselheiro executivo da Alpine, assumiu o cargo por enquanto. Surgiram boatos de que eles teriam brigado, mas Briatore negou: “A renúncia foi por motivos pessoais.”
A prisão de William também trouxe questionamentos sobre a propriedade da equipe Hitech. A família de Oakes tem ligação com Dmitry Mazepin, pai de Nikita, ex-piloto da Haas.
Mazepin já teve 75% da Hitech, o que ajudou a colocar o filho na F2 e depois na F1. A equipe foi patrocinada pela Uralkali, empresa russa da qual Mazepin era CEO e ainda é acionista.
Pouco depois do início da guerra na Ucrânia, Mazepin transferiu sua parte para Oakes. Na época, Oliver disse: “Sempre foi parte do plano estratégico a Bergton deixar a Hitech no começo de 2022 e eu assumir totalmente.”
No começo deste ano, Mazepin apareceu no paddock da F1 no Bahrein. Segundo Oakes: “Cumprimentei ele. Não o encontrei pessoalmente. Ele é meu amigo, e já estivemos juntos na Hitech. Ele estava aqui reencontrando outro amigo. Foi bom vê-lo.”
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