Em uma declaração que certamente repercutirá no paddock da Fórmula 1, Toto Wolff, chefe da equipe Mercedes, afirmou que Lewis Hamilton ‘ainda é um ás’, mesmo diante de um início desafiador em sua nova jornada com a Ferrari na temporada 2025. A declaração foi dada no podcast Bloomberg Hot Pursuit!.
Hamilton fez uma transferência de alto impacto para a Ferrari no início deste ano, após mais de uma década e inúmeras vitórias e títulos com a Mercedes sob a liderança de Wolff. Apesar da mudança de equipe, a relação entre os dois parece permanecer sólida. “Você sempre sente falta de uma pessoa como Lewis Hamilton e, como você disse, ainda somos amigos próximos”, afirmou Wolff. “Demos nossa palavra um ao outro de que permaneceremos amigos próximos. Lutamos arduamente na pista sem luvas porque precisamos lutar por nossas respectivas equipes. E essa é a regra que temos”, afirmou o austríaco. Fora das pistas, Wolff confirmou que eles ainda se encontram e viajam juntos, destacando que não quer perder o amigo que conquistou ao longo de tantos anos.
Desde sua chegada à Scuderia, Hamilton teve um início complicado, conquistando pódios apenas em duas corridas Sprint, com uma vitória na China e um terceiro lugar em Miami. Wolff, no entanto, minimizou as dificuldades, atribuindo-as a um período natural de adaptação. “Você não desaprende a pilotar tão rapidamente”, disse Wolff, lembrando o desempenho de Hamilton em 2021 e seu alto nível de performance mesmo após mudanças de regulamentos. “E só de mudar de equipe, de repente você não perde suas habilidades”, acrescentou.
O chefe da Mercedes afirmou que é preciso tempo para se adaptar a um carro diferente, com um DNA de pilotagem distinto, e a uma nova equipe de engenharia. “É uma equipe toda italiana, ele é um britânico ‘paraquedista’ lá e isso leva tempo”, acrescentou Wolff, abordando as recentes notícias sobre supostos problemas de comunicação entre Hamilton e seu engenheiro de corrida, Riccardo Adami, e a percepção de que o heptacampeão não estaria sendo suficientemente ouvido pela equipe.
Wolff finalizou sua análise expressando a crença de que o melhor desempenho de Hamilton em uma temporada, sempre vem na segunda metade.
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