A Ferrari, a equipe mais tradicional da Fórmula 1, pode estar prestes a perder seu bônus histórico no próximo ‘Pacto de Concórdia’.
O ‘Pacto de Concórdia’ é um documento que define as regras e acordos comerciais da categoria, incluindo a distribuição do dinheiro da premiação entre as equipes. Desde a temporada inaugural da F1, a Ferrari recebe um bônus anual por sua importância histórica no esporte.
Segundo o Autosport, esse bônus atualmente é de 5% do total da premiação, quando o valor não ultrapassa US$ 1,1 bilhão, podendo chegar a 10% caso o montante supere US$ 1,6 bilhão.
Embora a importância da Ferrari para a F1 seja indiscutível, parece haver um consenso para limitar esse bônus vitalício. A proposta em discussão estabelece um teto de 5% para o bônus da Ferrari, independentemente do valor total da premiação. Essa medida visa garantir uma maior equilíbrio financeiro entre as equipes, já que a Ferrari possui um alto poderio econômico.
“O ponto mais importante é manter a situação o mais estável possível”, disse Stefano Domenicali, CEO da F1, em uma recente entrevista. “Esses são os pontos de discussão. Assim que pudermos, compartilharemos o que podemos fazer. A situação é ideal para continuar discutindo com as equipes, com todas as partes relevantes, a melhor forma de finalizar tudo para um futuro mais forte a longo prazo”, disse ele.
A Ferrari, por sua vez, não se pronunciou oficialmente sobre as negociações do novo ‘Pacto de Concórdia’. O chefe da equipe, Frederic Vasseur, manteve o silêncio sobre o assunto: “Você sabe que pode fazer a pergunta, mas sabe perfeitamente que eu nunca vou responder”, brincou Vasseur no final de semana em Ímola.
O F1MANIA.NET acompanha ‘in loco’ todas as atividades do GP de Mônaco com o jornalista Rodrigo França.