Apesar de conquistar seu primeiro pódio da temporada no GP de Mônaco de Fórmula 1, Oscar Piastri poderia ter tido um destino bem diferente se não fosse pela interrupção causada pela bandeira vermelha no início da corrida.
O chefe da McLaren, Andrea Stella, revelou a extensão dos danos sofridos pelo carro do piloto australiano.
Largando da segunda colocação, Piastri não conseguiu segurar o ataque de Carlos Sainz na curva 1. O toque entre os dois pilotos resultou em um furo de pneu para a Ferrari e danos no assoalho do carro de Piastri.
Felizmente para a McLaren, a neutralização da corrida por bandeira vermelha, permitiu que a equipe fizesse reparos no assoalho do carro.
“Assim que a colisão aconteceu, observamos uma perda de 20 pontos de downforce, o que em Mônaco significa cerca de meio segundo”, explicou Stella. “Mas graças à bandeira vermelha, pudemos fazer alguns reparos no assoalho, pois a asa lateral estava quebrada, e ainda assim, não a consertamos completamente.”
Mesmo com a realização dos reparos, o carro de Piastri ainda sofria com o déficit causado pelo toque. O chefe da McLaren estima que o piloto australiano perdia cerca de dois décimos de segundo por volta.
“Nós trocamos também a carenagem lateral quebrada, então no geral o déficit foi de cerca de 10 pontos durante toda a corrida, o que talvez signifique dois décimos e meio”, disse Stella.
“Isso nos deixou um pouco nervosos para manter os pneus em boas condições, pois o carro estava um pouco danificado. Mas Oscar conseguiu administrar isso, e no final, os danos não influenciaram o resultado”, encerrou Stella.
Mesmo com o problema, Piastri conseguiu garantir o segundo lugar na relargada e cruzou a linha de chegada na mesma posição, conquistando seu primeiro pódio na Fórmula 1 em 2024.