Liam Lawson, piloto reserva da Red Bull Racing e da RB, corre o risco de ficar de fora do grid da Fórmula 1 em 2025. A decisão da equipe sobre o futuro do neozelandês pode definir os rumos da carreira do jovem piloto.
Com o anúncio da transferência de Lewis Hamilton para a Ferrari em 2025, a temporada de boatos na F1 começou cedo. Isso gerou uma grande movimentação no mercado de pilotos, com diversas renovações e contratações para o próximo ano sendo anunciadas.
A Red Bull Racing já garantiu a permanência de Sergio Perez e renovou o contrato de Yuki Tsunoda na RB por mais um ano. Agora, a equipe precisa decidir entre Daniel Ricciardo e Lawson para a segunda vaga na RB no próximo ano.
Lawson, integrante do programa de jovens pilotos da Red Bull, chegou a substituir Ricciardo em cinco corridas em 2023, quando o australiano fraturou a mão no TL2 do GP da Holanda. Seu bom desempenho, incluindo pontos conquistados em Singapura, o credenciou para a vaga de titular na temporada atual. No entanto, a equipe optou pela continuidade de Tsunoda e contratou Ricciardo por mais um ano.
Apesar das promessas do consultor da Red Bull, Helmut Marko, de que Lawson teria um lugar em 2025, o cenário parece ter mudado. O fraco início de Ricciardo gerou bastante pressão, mas o australiano vem mostrando uma leve melhora, com uma boa sessão de classificação no Canadá e conquistando pontos.
Também, a experiência e carisma de Ricciardo fora das pistas, principalmente em marketing, pesa a seu favor, já que a RB ainda é uma equipe menor financeiramente, mesmo sendo de propriedade da Red Bull Racing.
Lawson tem uma cláusula em seu contrato que o libera para procurar outras equipes caso a Red Bull não lhe ofereça uma vaga de titular em 2025. No entanto, outras equipes como Sauber-Audi, Williams, Alpine e Haas, já têm seus planos para 2025 mais definidos, ou pelo menos desenhados.
O chefe da RB, Laurent Mekies, afirmou que não há pressa para anunciar o outro piloto para a próxima temporada, o que diminui ainda mais as chances de Lawson. A demora na decisão da equipe pode ter consequências graves para o futuro do neozelandês.