A Fórmula 1 realizou dois finais de semana de corrida em 2023 (na Hungria e na Itália) com uma alocação de pneus alternativa para as equipes. Agora a categoria e a FIA estão considerando avançar com o experimento e incorporá-lo às regras.
Na experiência, as equipes tiveram apenas onze jogos de pneus disponíveis, em vez dos treze habituais. Durante a sessão classificação, houve uma regra para o uso dos pneus: no Q1 foram usados os pneus duros, no Q2 os médios e no Q3 os macios.
Agora que os dois primeiros experimentos foram realizados, o chefe da Pirelli, Mario Isola, acredita que há dados suficientes disponíveis para fazer uma estimativa precisa de quão útil é o novo formato. Isola explicou ao Motorsport.com, que os prós e contras serão analisados, e uma decisão será tomada com base nisso sobre se o formato será adotado, e alterado nos regulamentos.
Isola chamou o novo formato de mais sustentável e emocionante, e acrescentou que não acredita que os pilotos estejam fazendo menos voltas durante os treinos livres. Ele observou que não houve diferença significativa no número total de voltas entre as três sessões de treinos livres do ano passado e deste ano nos mesmos GPs.
Além disso, Isola acredita que a escassez de pneus também força os pilotos a pressionarem mais e a obterem o máximo dos pneus durante a sessão de classificação. Segundo ele, os pilotos precisam ser mais cautelosos para lidar com os níveis de aderência que mudam rapidamente. Isola está a favor da alocação alternativa de pneus, mas também menciona que podem ser necessários ajustes. Ele concluiu dizendo: “Espero que estejamos nas etapas finais dessa decisão. Acredito que a Fórmula 1 e a FIA agora têm todos os dados e informações necessárias”, encerrou o chefe da Pirelli.