O teto de gastos da Fórmula 1 está em fase de revisão para 2026. Christian Horner, chefe da Red Bull, acredita que a FIA está conduzindo discussões sensatas sobre o assunto.
Atualmente, o limite de gastos é de US$ 135 milhões por ano e vai permanecer assim em 2025. A partir de 2026, o valor deve subir significativamente, para algo em torno de US$ 215-220 milhões. No entanto, isso não significa que a FIA esteja afrouxando as restrições.
Em vez disso, as conversas giram em torno do que deve ou não ser incluído no teto de gastos, levando em consideração os aprendizados dos últimos três anos. Inicialmente, cogitou-se incluir despesas com entretenimento de funcionários e licença maternidade. Após negociações entre equipes e FIA, ambos os itens ficaram isentos.
Horner comentou a situação: “É uma questão de encontrar equilíbrio. O teto de gastos gerou muito aprendizado. O mais importante para 2026 é que os funcionários não sejam prejudicados pelas mudanças. Há uma discussão sensata sobre o que deve ser incluso, o que deve permanecer excluído e o que realmente contribui para o desempenho. Por exemplo, será que uma festa de Natal deixa o carro mais rápido? Se isso for incluído no limite, é claro que todo diretor técnico vai preferir uma asa dianteira a uma festa de fim de ano. Não estou dizendo que nosso diretor técnico não gosta de festas, mas ele com certeza gosta de asas dianteiras! No geral, tem sido uma discussão produtiva e sensata. Agora se trata de encontrar o equilíbrio entre o que é excluído e o que está incluso dentro desse valor mais alto”, finalizou o chefe da Red Bull.