Lewis Hamilton descartou uma das preocupações em relação à sua mudança para a Ferrari a partir da temporada 2025 da Fórmula 1. O piloto britânico afirmou que a falta de familiaridade com parte da equipe italiana, ‘não fará muita diferença’ em sua adaptação.
Após doze anos vitoriosos na Mercedes, onde conquistou 82 vitórias e seis títulos de pilotos (ambos recordes históricos na F1 para um piloto em uma única equipe), Hamilton rumará para Maranello na próxima temporada.
No entanto, ele não será o único ex-Mercedes a se juntar à Scuderia. A Ferrari também contratou o diretor de performance, Loïc Serra, e o diretor de desenvolvimento de pilotos, Jérôme D’Ambrosio. Na direção contrária, rumo a Brackley, seguirão Simone Resta e Enrico Sampo.
Questionado sobre a importância de ter rostos conhecidos na Ferrari para facilitar sua ambientação, Hamilton mostrou-se tranquilo.
“Na verdade, quando cheguei na Mercedes em 2013, eu não conhecia ninguém”, disse Hamilton à imprensa. “Deu tudo certo, e sinceramente, para mim isso não faz muita diferença.”
“Trabalhei com Loïc por muitos anos, então temos uma ótima relação de trabalho. E meu primeiro mecânico número dois, Jock (Clear), também está na equipe. Acho que esses são os únicos que conheço bem, além de Fred (Vasseur, chefe da equipe).”
Apesar de minimizar a questão da familiaridade com o time, Hamilton também comentou sobre sua relação com o futuro chefe, Vasseur, com quem trabalhou em 2006 durante sua temporada vitoriosa na GP2 pela ART Grand Prix.
“Não há muito o que aprender sobre ele”, disse Hamilton. “Trabalhei com Fred quando era jovem, na GP2, mas não lembro de ter passado muito tempo com ele, era mais com os mecânicos nos finais de semana. Temos uma boa amizade e ele é outro grande líder no esporte”, completou o heptacampeão.