George Russell teve sua vitória no GP do Canadá de Fórmula 1 confirmada, após os comissários da FIA rejeitarem um protesto apresentado pela Red Bull Racing. A equipe de Max Verstappen questionou a conduta do piloto da Mercedes durante o período de Safety Car, mas a FIA concluiu que não houve nenhuma infração.
O britânico largou da pole position e controlou a corrida no Circuito Gilles Villeneuve, cruzando a linha de chegada à frente de Verstappen. No entanto, um momento de tensão surgiu após uma intervenção do Safety Car, acionado após a colisão entre os dois carros da McLaren. Durante esse período, Verstappen ultrapassou brevemente Russell, alegando que o piloto da Mercedes havia desacelerado de forma repentina e perigosa.
A Red Bull argumentou que Russell teria freado bruscamente e mantido uma distância superior a dez carros em relação ao Safety Car, o que violaria o regulamento. Gianpiero Lambiase, engenheiro de corrida de Verstappen, e o próprio piloto expressaram suas reclamações via rádio durante a corrida.
Na audiência com os comissários, a Mercedes foi representada por Ron Meadows e Andrew Shovlin, enquanto Lambiase e Stephen Knowles estiveram presentes pela Red Bull. A FIA, por meio do diretor de prova Tim Malyon, esclareceu que a conduta de Russell estava dentro dos padrões aceitáveis.
“Frear periodicamente sob o Safety Car é algo esperado. Por isso, o controle de prova permite certa tolerância em relação à regra dos dez carros de distância”, explicou Malyon. Os comissários concluíram que Russell não agiu de forma errática ou antidesportiva.
O comunicado oficial afirmou: “Estamos satisfeitos com a explicação do piloto do carro 63 e concluímos que ele não pilotou de forma irregular. Também não há evidências de conduta antidesportiva no momento em que reportou a ultrapassagem do carro 1 ao seu time”.
Com essa decisão, Russell teve confirmada sua vitória na corrida em Montreal, que foi sua primeira na temporada 2025.
O F1MANIA.NET acompanha ‘in loco’ o GP do Canadá com o jornalista Rodrigo França.
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