F1: Chefe da Williams critica pressão sobre a Ferrari e defende Vasseur

James Vowles, chefe da equipe Williams, saiu em defesa de Frédéric Vasseur, atual comandante da Ferrari, e criticou a pressão que o francês vem enfrentando por parte da imprensa, principalmente italiana. Segundo ele, a intensidade das especulações e críticas pode ter um impacto devastador em quem está no centro das atenções no mundo da Fórmula 1.

“Conheço Fred há cerca de vinte anos”, afirmou Vowles. “Ele é um líder excepcional. O que ele está fazendo agora é assumir tudo nos ombros, porque é isso que nós, como chefes de equipe, devemos fazer.”

A Ferrari ainda não venceu nenhuma corrida na temporada 2025, o que tem alimentado boatos sobre uma possível saída de Vasseur. Durante o final de semana do GP do Canadá, o francês já havia expressado sua frustração com a imprensa italiana, que classificou como um fator que atrapalha o ambiente interno da Scuderia.

Vowles reforçou a gravidade dessa exposição excessiva: “Para mim, nunca foi motivo de sofrimento pessoal, mas já vi isso destruir indivíduos por causa de uma única linha escrita por alguém que, às vezes, nem sabe o que está dizendo.”

Para o chefe da Williams, a situação serve de alerta: “Isso mostra o poder das palavras, tanto de forma positiva quanto negativa. Tenho o maior respeito por Fred e pelo trabalho que ele está fazendo na Ferrari. Eles estão competitivos e estão avançando. Simples assim”, afirmou.

Ayao Komatsu, chefe da Haas, também compartilhou sua visão sobre o caso e sugeriu que esse tipo de rumor geralmente ganha força quando não há histórias relevantes a serem contadas.

“É parte da F1”, disse Komatsu. “As pessoas gostam de falar dessas coisas quando não têm mais o que escrever. Claro que isso afeta um pouco a equipe. Mas quando o líder é forte e há comunicação clara internamente, o time mantém a confiança. Pessoas de fora podem dizer o que quiserem. Mas times verdadeiros conseguem lidar com isso”, encerrou.

O apoio público de dois chefes de equipe, evidencia o respeito por Vasseur dentro do paddock da categoria e reforça o desafio que é liderar uma equipe de ponta sob os holofotes da Fórmula 1.