A recente saída de Christian Horner do comando da Red Bull Racing segue repercutindo no paddock da Fórmula 1, especialmente por seu impacto no futuro de Max Verstappen. Para Gerhard Berger, ex-piloto de F1 e figura influente do automobilismo, a equipe precisa agora priorizar a estabilidade e o comprometimento do holandês, ao invés de voltar imediatamente suas atenções para tentar o título este ano.
Em entrevista ao jornal austríaco Kronen Zeitung, Berger comentou os rumores que cercaram Verstappen nos últimos dias, incluindo uma especulação alimentada por fotos de sua presença na Sardenha, onde também esteve Toto Wolff, chefe da Mercedes. Apesar da coincidência, o austríaco minimizou qualquer relação entre os dois fatos e reforçou sua convicção de que Verstappen permanecerá na equipe.
“Isso certamente pode ter sido um fator decisivo”, disse Berger ao ser questionado sobre a influência da saída de Horner na decisão do piloto holandês. “É bem sabido que os Verstappen e Horner não eram exatamente os melhores amigos. Ainda assim, acredito que Max continuará na Red Bull.”
Rumores anteriores indicavam que Verstappen teria imposto duas condições para continuar na equipe, sendo uma delas justamente a limitação do poder de Horner. Agora com a mudança já consumada, o cenário pode se tornar mais favorável à permanência do tetracampeão.
Sobre a demissão de Horner, Berger avaliou que o desfecho já era visível. “Dava para perceber que as coisas estavam caminhando nessa direção na Red Bull Racing. Se Horner realmente foi pego de surpresa, isso é um mau sinal, porque mesmo de fora era possível prever.”
Com a saída do dirigente que esteve à frente da equipe por duas décadas, Berger defende que a Red Bull reorganize suas prioridades antes de mirar novamente o topo.
“O mais importante agora é estabilizar toda a equipe e reintegrar Verstappen ao projeto. A Red Bull está claramente em uma espiral descendente. O objetivo deve ser reconstruir essa equipe de forma eficaz”, encerrou o ex-piloto.
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