Na Daimler, a empresa-mãe da Mercedes, a insatisfação com as atividades extras de Toto Wolff na Fórmula 1 estariam crescendo. Isso é o que NU.nl escreveu na manhã deste sábado com base em várias fontes próximas à Mercedes.
Diz-se que Ola Källenius acredita que a influência de Wolff na Fórmula 1 é grande demais. O CEO da Daimler gostaria que o chefe de 48 anos se concentrasse exclusivamente na Mercedes e em seus interesses. Porém, isso é uma utopia, pois, além de chefe da equipe Mercedes, Wolff é também empresário de Valtteri Bottas e de George Russell. Além disso, o chefe austríaco tem ações na Racing Point e na Williams, as equipes clientes da Mercedes.
“Embora a Daimler sempre tenha expressado confiança em Wolff para o mundo exterior, há insatisfação dentro da empresa com as atividades extras do austríaco”, escreveu a mídia holandesa. Isso tem a ver principalmente com a saída do ex-CEO da Daimler, Dieter Zetsche, e a chegada de Källenius. Com Zetsche, Wolff poderia facilmente passar por uma porta, tanto nos negócios quanto em particular, mas com Källenius a situação é diferente.
O contrato de Wolff com a Mercedes termina após esta temporada. Não se sabe se ele vai assinar um novo contrato com a equipe. Wolff parece ter duas outras opções: partir para Racing Point, onde seu bom amigo Lawrence Stroll comanda a equipe ou suceder Chase Carey como CEO da Liberty Media. No entanto, a última opção não parece ser fácil, porque se você deseja ocupar tal cargo, é necessário não estar ativo na Fórmula 1 há pelo menos três anos para ser exato. Para Wolff, isso parece impossível com suas muitas funções na categoria.
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