F1: Vigna reconhece falhas internas na Ferrari e pede união na reta final da temporada

O presidente-executivo da Ferrari, Benedetto Vigna, reconheceu que outras equipes da Fórmula 1 parecem operar ‘de forma mais fluida’ do que a Scuderia, em meio à pressão sobre o chefe do time, Frédéric Vasseur, e a ausência de vitórias em 2025. Apesar disso, o dirigente garantiu que a Ferrari continuará ‘trabalhando de forma unida e coesa’ nas quatro etapas restantes do campeonato.

“Há outras equipes onde tudo parece funcionar com mais fluidez do que para nós. Precisamos garantir que todos os ingredientes necessários para vencer estejam funcionando corretamente”, afirmou Vigna.

A Ferrari vive uma temporada abaixo das expectativas, sem vitórias e com apenas sete pódios conquistados por Charles Leclerc, enquanto Lewis Hamilton ainda não chegou ao top-3 em GPs. O último bom resultado veio no México, mas Vigna destacou que o time deve manter os pés no chão.

“O pódio (de Leclerc) no México nos deixa felizes, mas devemos manter a humildade. Infelizmente, a temporada não saiu como esperávamos. Vamos seguir trabalhando de forma unida, porque ainda há quatro corridas pela frente e precisamos dar o nosso melhor”, disse ele.

Rumores sobre o futuro de Vasseur voltaram a circular após reportagens sugerirem que a Ferrari teria procurado Christian Horner, ex-chefe da Red Bull Racing, mesmo antes de sua saída da equipe. Contudo, essas conversas teriam sido infrutíferas, já que Horner busca um papel de coproprietário em um eventual retorno à F1.

Apesar da pressão, o CEO e presidente da Ferrari, John Elkann, reafirmou recentemente sua confiança em Vasseur, elogiando o trabalho conjunto entre engenheiros, mecânicos e pilotos: “Quero expressar total confiança em Fred Vasseur e em todo o trabalho que ele e seus colegas estão realizando. É essencial manter o foco e o espírito de equipe para sempre dar o nosso melhor na pista”, afirmou Elkann durante um evento em Washington.

Em resposta, Vasseur minimizou as especulações e disse que o discurso de Elkann também tinha um destinatário externo: “É bom ouvir esse tipo de mensagem, mas já tínhamos recebido internamente. O discurso foi mais direcionado a um público externo”, afirmou.

Vasseur acrescentou que o apoio público do presidente da Ferrari, ajuda a encerrar rumores e a concentrar a equipe no que realmente importa: “Assim, param as discussões e podemos focar na próxima corrida, sem precisar responder a todas as perguntas sobre isso”, encerrou o francês.

O F1MANIA.NET acompanha o GP de São Paulo de Fórmula 1 in loco, com os jornalistas Gabriel Gavinelli e Nathalia De Vivo.