F1: Presidente da FIA confiante na entrada da Andretti-Cadillac na categoria

O presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, assegurou que a entidade tem mantido uma ‘transparência total’ durante o processo de licitação para a inclusão de uma 11ª equipe na Fórmula 1.

A equipe Andretti Cadillac Racing, foi a única a passar pelas duas fases iniciais do processo de entrada, liderado pela FIA, e agora seguirá para negociações comerciais com a FOM (Formula One Management) antes de poder ser aceita no grid.

Enquanto Ben Sulayem e a FIA têm apoiado fortemente a entrada da 11ª equipe, a F1 e suas equipes atuais têm resistido à essa perspectiva, com receios de que o crescimento financeiro possa ser prejudicado.

“Nós estamos nos beneficiando financeiramente disso? Não, mas uma vez que declaramos isso, o preço das ações da Liberty Media subiu, então onde está o problema?”, disse Ben Sulayem à imprensa.

“Estamos sob regras da União Europeia, então se não permitirmos que a Andretti se junte à F1, estaremos comprometendo a integridade da FIA. Se for a Andretti ou qualquer outra equipe, desde que sigam a devida diligência e o processo, vamos aceitar, é nosso dever, são permitidas 12 equipes no grid da Fórmula 1 e as avaliamos separadamente e tratamos todas da mesma forma. Eles agregarão valor, acredito, e quando a Andretti veio com a GM, é claro que é sustentável para o automobilismo e para os negócios. Se eles não veem o lado comercial, isso também está lá… mas espero e sou positivo e otimista de que não chegaremos a esse ponto”, afirmou o presidente da FIA.

Ben Sulayem explicou por que está tão otimista de que a Andretti pode ser aceita: “Há muitos aspectos nisso. Primeiro de tudo, a Liberty é uma empresa americana. Li que a Liberty gostaria de ter uma 11ª equipe. Em seguida, olhando para o preço das ações, ele subiu em vez de cair quando anunciamos, e isso é bom para eles.”

“Em terceiro lugar, dizer não a uma montadora americana é muito difícil, e o país é bom para os negócios. Mas o que direi é que confio em Stefano (Domenicali, CEO da F1). Ele não vem apenas do aspecto comercial, ele vem da indústria automobilística e do esporte também, o que me dá otimismo. Cada movimento que fizemos, tivemos reuniões juntos e tivemos videochamadas com a GM, e Stefano participou disso tudo, então não fizemos nada às escondidas, fomos transparentes com ele. Seguimos o processo correto, e ele estava conosco”, finalizou Ben Sulayem.