Andrea Stella, chefe da McLaren, respondeu aos questionamentos sobre como a McLaren vai lidar com a tensão estabelecida entre Lando Norris e Oscar Piastri após o GP de Singapura de Fórmula 1 no domingo (5). O atrito teve início após Norris ser mais agressivo durante a largada, causando um toque no carro de Piastri. O australiano reclamou com a equipe, que não viu necessidade de intervenção.
Stella minimizou o episódio e afirmou que situações como essa são normais em corridas tão disputadas. “Acho que a situação da primeira volta é uma daquelas que pode acontecer nestas corridas tão disputadas. Vamos revisar a situação junto com nossos pilotos”, afirmou o italiano à imprensa. “Teremos boas conversas, como tivemos, por exemplo, depois do Canadá. Aquela análise nos deu a oportunidade de voltar, como disse na época, ainda mais unidos e fortes como equipe”, declarou.
Ele também amenizou as declarações irritadas de Piastri no rádio. O líder do campeonato chegou até mesmo a desconectar o rádio no momento em que Zak Brown o parabenizava pelo título de construtores. “Oscar fez algumas declarações enquanto estava no carro, mas esse é o tipo de atitude que queremos de nossos pilotos. Eles precisam deixar sua posição muito clara. É o que pedimos a eles”, afirmou.
Sobre a posição da equipe no momento do incidente, Stella esclareceu que houve avaliação interna. “Bem, obviamente, está no poder e nos direitos da equipe agir, se for o caso. Então, houve uma avaliação por parte das pessoas que consideramos, e entendemos que não havia necessidade de fazê-lo.”

Ele reforçou a importância de manter a comunicação aberta com os pilotos e destacou que, como em outras ocasiões, o episódio será analisado com profundidade nos próximos dias. “Parte do processo é a análise que acontecerá nos próximos dias. E, como disse antes, certamente isso levará a uma equipe ainda mais unida e forte.”
“Ele [Norris] foi para um espaço que estava lá, como um piloto de corrida no final das contas; havia uma oportunidade, independentemente das consequências que se desenrolaram depois”, continuou Stella. “Nosso estudo precisa ser muito detalhado, muito analítico, precisa levar em conta o ponto de vista de nossos dois pilotos, e então formaremos uma opinião comum com base na qual veremos se podemos apenas confirmar nossa interpretação inicial ou se há algo mais que devemos concluir”, completou.
Para Stella, o impacto de decisões internas vai além dos pontos no campeonato: “Há muito em jogo: não são apenas os pontos do campeonato, mas também a confiança de nossos pilotos na forma como operamos como equipe. E isso, se for o caso, é ainda mais fundamental do que os pontos em si. Aplicaremos toda a precisão necessária neste caso e todas as conversas que forem necessárias”, finalizou o dirigente.
