A FIA não encontrou indícios de irregularidades nas asas dianteiras da Mercedes, Ferrari e McLaren, apesar das suspeitas levantadas pela Red Bull Racing.
É comum na Fórmula 1 que as equipes queiram levar as regras ao limite para obter vantagens. No entanto, a FIA confia que os atuais projetos das asas dianteiras estão dentro dos parâmetros permitidos.
Isso significa que os testes de flexão utilizados para avaliar a legalidade das peças permanecerão inalterados. Esses testes simulam carga nas asas para determinar se elas excedem a flexibilidade permitida.
O chefe da Mercedes, Toto Wolff, reconheceu a importância da aerodinâmica e a busca por brechas dentro do regulamento: “As asas dianteiras desempenham um papel muito importante atualmente. A elasticidade aerodinâmica é importante, assim como o assoalho do carro. É sempre uma combinação”, disse ele.
Apesar de afirmar que a Red Bull havia notado algo suspeito nas asas dos concorrentes, o consultor da equipe, Helmut Marko, esclareceu que não houve reclamação formal à FIA. “É um jogo normal na Fórmula 1 questionar o que os rivais estão fazendo”, finalizou Marko.