F1: Ferrari e Red Bull aceleram atualizações e miram reviravolta na Áustria

A Fórmula 1 entra em uma fase decisiva com o retorno à Europa, e o GP da Áustria pode marcar um ponto de virada na disputa entre as principais equipes da temporada 2025. Ferrari e Red Bull preparam pacotes significativos de atualizações para as próximas etapas, com foco imediato no Red Bull Ring, em Spielberg, e, logo em seguida, em Silverstone, palco do GP da Inglaterra.

De acordo com informações de bastidores, a Ferrari pretende introduzir um novo assoalho neste fim de semana, já confirmado para a pista austríaca, e uma geometria revisada da suspensão traseira, planejada inicialmente para a etapa inglesa. No entanto, existe a possibilidade de a equipe italiana antecipar o cronograma e instalar as duas evoluções já no GP da Áustria.

A expectativa em torno das atualizações da Ferrari se intensifica pelo perfil do circuito de Spielberg, que exige forte tração na saída das curvas e pode beneficiar carros bem ajustados em termos de equilíbrio e eficiência mecânica. O novo conjunto técnico pode representar um salto de desempenho importante para os pilotos Charles Leclerc e Lewis Hamilton, que buscam manter a equipe na briga com McLaren e Mercedes.

Max Verstappen (NLD) Red Bull Racing RB21.
Foto: XPB Images

Do lado da Red Bull, a corrida em casa também será palco de mudanças significativas no RB21. A equipe de Milton Keynes prepara alterações no assoalho, asas e componentes internos da suspensão dianteira. Curiosamente, essas atualizações foram projetadas com foco em Silverstone, o que pode indicar que o desempenho em Spielberg não será totalmente otimizado, mesmo com os novos elementos já instalados.

Atualmente, a McLaren lidera o Mundial de Construtores com ampla vantagem, sustentada principalmente pela impressionante capacidade do MCL39 de gerenciar os pneus e lidar com a degradação ao longo das corridas. Mesmo em Montreal, onde o time britânico não teve sua atuação mais dominante, a versatilidade do carro permitiu resultados expressivos — apesar do abandono de Lando Norris após o toque com seu companheiro de equipe, Oscar Piastri.

A Mercedes, por sua vez, também mostrou sinais de recuperação no Canadá. Com novo assoalho e modificações na suspensão traseira, o W16 de George Russell teve bom desempenho, culminando com a primeira vitória do piloto britânico em 2025. A atuação sólida reacendeu o otimismo da equipe alemã para a segunda metade do campeonato.

Segundo fontes ligadas à Red Bull, as mudanças previstas para o RB21 em Silverstone representarão a última grande atualização de performance da equipe neste ano. Isso pode indicar que o GP da Inglaterra se tornará uma espécie de divisor de águas, já que qualquer evolução significativa após essa fase será mais difícil de implementar.

As experiências da temporada passada reforçam que o meio do campeonato costuma ser um período crucial de redefinições na hierarquia técnica da Fórmula 1. Foi a partir da sétima corrida do calendário de 2024 que algumas equipes começaram a reverter desvantagens técnicas por meio de inovações específicas.

Com as novas atualizações prestes a serem colocadas em prática e o comportamento dos carros variando conforme o tipo de pista, temperatura e desgaste dos pneus, o cenário sugere que mais equipes poderão disputar vitórias a partir do GP da Bélgica, no fim de julho. A F1 caminha para uma segunda metade de temporada onde a constância e o ritmo de evolução técnica poderão pesar mais do que nunca.

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