A Williams enfrentou um fim de semana marcado por problemas no GP da Espanha, em Barcelona. O traçado da Catalunha expôs limitações do FW47, reforçando a necessidade de melhorias para que a equipe continue tendo sucesso na temporada. Mesmo com os problemas, Alexander Albon e Carlos Sainz fazem a melhor temporada da equipe em quase uma década.
Na Espanha, Albon teve seu aerofólio dianteiro danificado duas vezes. Apesar dos incidentes, a principal preocupação do tailandês foi a falta de competitividade do carro. “Não somos esse carro ultracompetitivo no meio do grid que é rápido em todo lugar. Ainda temos nossas falhas e fraquezas”, afirmou o piloto à imprensa.
Ele destacou que a Williams está ficando para trás no desenvolvimento: “É uma tendência clara que quase todos ao nosso redor já trouxeram atualizações. Precisamos entender por que Barcelona sempre nos prejudica. Sabemos que são as curvas longas, mas precisamos descobrir o motivo.”
“Pode parecer estranho, mas eu gosto de vir para essas pistas. Quero que sejamos uma equipe de ponta, e precisamos melhorar nelas”, disse ele, reconhecendo a importância de enfrentar circuitos que testam os limites da equipe.
Sainz, que correu em casa, não escondeu a frustração. “É decepcionante ter um fim de semana assim no meu GP. Mostra que ainda temos muito a aprender em pistas como Barcelona”, declarou. Ele apontou as “curvas de média velocidade e longa duração” como o maior desafio do FW47.
Apesar disso, o espanhol acredita em melhores resultados no futuro: “Teremos fins de semana melhores, mas Zandvoort e Catar serão difíceis. Precisamos reduzir essa variação de desempenho entre circuitos.”