Pela Viseira do Cacá Bueno: as diferenças de pilotagem no novo Stock Car

Apesar da Stock Car ainda não ter feito sua estreia em 2020, Cacá Bueno já listou algumas diferenças do modelo atual para o anterior da Stock Car

Olá, pessoal do F1Mania. A Stock Car fez um grande esforço para voltarmos a competir neste início de julho, mas ainda não foi possível por conta das liberações das autoridades. Esperamos que essa estreia aconteça em breve, quem sabe ainda neste mês.

Apesar de só ter acelerado a nova máquina da equipe iCarros-ACDelco Crown Racing nos testes de pré-temporada, já foi possível ver algumas diferenças do novo carro para o que tínhamos até o ano passado.

Antes de mais nada, é importante lembrar que neste ano teremos duas montadoras no grid, Chevrolet e Toyota. Eu seguirei pilotando pela Chevrolet, como acontece desde a temporada 2012 na Stock Car.

Sobre o carro, é claro que ele não vai virar exatamente um carro de rua, afinal é um carro de competição com a potência tradicional da Stock Car de quase 500 cavalos. Mas, esteticamente, é um carro bem mais bonito e até parecido com o carro de rua.

Para isso acontecer, o Stock Car perdeu um pouco daquela agressividade e da carga aerodinâmica, ou seja, o carro fica um pouco mais lento no tempo de volta, principalmente nas curvas. Ao contrário do que temos visto na F1, por exemplo, onde os carros de 2020 impressionam pelo quanto aceleram nas curvas. Mas essa diferença realmente só será possível verificar nos tempos, a olho nu ninguém percebe. Em tempo de volta eu acredito que deverá ser em torno de um ou até dois segundos por giro, dependendo do circuito.

Os carros vão escorregar um pouco mais nas curvas e as corridas deverão ser mais animadas. As modificações normalmente são para os carros ficarem mais rápidos no automobilismo e dessa vez não. Agora o objetivo será transformar o Stock Car em um “carro mais real”. Essas mudanças são bem-vindas, desde as lanternas que agora serão reais nos carros, até o para-choque que também será bem mais semelhante com o veículo de passeio.

Na parte técnica, o lado positivo é que o piloto enfrentará uma dificuldade maior de frear e de lidar com o desgaste dos pneus, proporcionando corridas ainda mais emocionantes. Os pilotos precisarão frear um pouco acima do limite para tentar uma manobra ousada, por exemplo. E nem sempre isso vai dar certo, é claro. Uma diferença de cinco ou dez metros no ponto de freada já pode mudar completamente a volta.

Esse é um ano muito especial da minha carreira, que estou com patrocinadores e parceiros que sempre acreditaram muito na minha carreira. Agradeço o apoio do iCarros, da ACDelco e da Red Bull por essa temporada, onde vamos lutar por vitórias e também pelo título.

O “Pela Viseira” é uma série do F1Mania.net em que um time de seis pilotos (Enzo Fittipaldi, Pietro Fittipaldi, Felipe Drugovich, Cacá Bueno, Bruna Tomaselli e Felipe Giaffone) conta de terça, quarta e quinta-feira a sua visão das pistas, vida e carreira.

 

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