Windsor: “Williams está a caminho de uma recuperação verdadeira”

Na semana passada, foi anunciado uma parceria mais estreita entre as equipes Mercedes e Williams. A equipe de Grove, agora de propriedade do grupo Dorilton Capital, quer competir mais na frente no grid a partir de 2022, com o trem de força completo da Mercedes. O especialista em F1 e jornalista Peter Windsor, analisou o que isso pode significar para a Williams no futuro.

Em uma análise em seu canal no Youtube, Peter Windsor prevê que, ao trazer o Mercedes-powertrain completo, a Williams pode dar um grande passo à frente. Além do motor, a Williams também passará a utilizar a caixa de câmbio e os sistemas de transmissão da Mercedes a partir de 2022, o que vai significar uma mudança total na traseira do carro para a equipe.

“A Williams usará o trem de força Mercedes completo a partir de 2022. Isso significa o mesmo motor, é claro, mas agora eles estão mudando para a caixa de câmbio da Mercedes. É uma caixa de câmbio linda, aquele ótimo sistema da Mercedes. Isso permite uma grande integridade estrutural, enquanto no interior você pode basicamente apenas alterar as proporções, fazer o que for necessário”, disse ele.

Windsor argumenta que a caixa de câmbio leve que Williams usou até agora, está seriamente desatualizada e explica parte do desempenho lento da equipe.

“Indo para a era híbrida, as vantagens daquela caixa de câmbio muito pequena e leve da Williams, ela meio que se desvaneceu por causa de toda a outra arquitetura necessária na traseira do carro. Está na ‘lista de desejos’ da Williams nos últimos quatro a cinco anos, com certeza. Sempre houve essa pergunta sem resposta na Williams: ‘Se tivéssemos a caixa de câmbio da Mercedes, teríamos uma traseira muito diferente no carro? Teríamos melhor tração? Teríamos mais vantagens geométricas que talvez não obteríamos com nossa própria caixa de câmbio?’,” acrescentou.

Windsor também prevê nada além de benefícios para a equipe baseada em Grove, quando se trata de trazer o sistema de transmissão da Mercedes. “Acho que uma das razões pelas quais a Williams tem sofrido tanto nos últimos três, quatro, talvez cinco anos, é porque eles não têm aquele sistema de transmissão Mercedes no carro. Para 2022, os regulamentos vão mudar, e a partir de então, a Williams vai correr com transmissão Mercedes, o que é uma boa jogada. Além de qualquer outra coisa, acho que isso mostra que os novos proprietários da Williams têm uma ideia muito precisa de como se mover para o futuro. Parece que agora eles estão no caminho para uma recuperação verdadeira”, finalizou.

 

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