Charles Leclerc descreveu o calendário encurtado de 17 corridas em 24 semanas do ano passado como ‘mentalmente cansativo’.
Leclerc terminou em oitavo lugar no campeonato de pilotos em 2020, alcançando dois pódios e 98 pontos, um total quase três vezes maior do que o ex-companheiro de equipe, Sebastian Vettel.
Devido à pandemia da Covid-19, a temporada foi adiada para julho e começou com uma série de três rodadas triplas consecutivas, com nove corridas disputadas em onze finais de semana.
Considerado uma necessidade pela Fórmula 1 dadas as circunstâncias únicas, o formato foi aceito.
“Do meu lado, fisicamente, com certeza corrida após corrida você se sente um pouco cansado, mas já na segunda-feira eu me sentia pronto para entrar no carro novamente”, disse Leclerc.
“Mas eu acho que é mais mentalmente onde você quer alcançar o melhor. Você também está sob um pouco de pressão, então mentalmente se torna cansativo no final da temporada passar muito tempo longe de casa.”
“Então, sim, para mim, mentalmente que é mais difícil”
O calendário revisado para este ano, com a Austrália passando de sua posição de abertura da temporada para o final do segundo semestre, novamente apresenta uma sequência de três rodadas triplas.
Enquanto no ano passado, as rodadas triplas foram realizadas em circuitos relativamente próximos uns dos outros, a situação é muito diferente desta vez com a parte da Rússia, Singapura e Japão, seguida por EUA, México e Brasil, estando a 16.000 milhas de ida e volta.
Falando sobre os mecânicos, Leclerc acrescentou: “Talvez seja mais difícil para os mecânicos que vêm para a pista mais cedo do que nós e saem da pista muito mais tarde do que nós”, acrescentou.
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