“Não queremos cometer o mesmo erro”, diz Wolff sobre os custos dos novos motores

O chefe da equipe da Mercedes, Toto Wolff, disse que a Fórmula 1 deve evitar o erro que cometeu com as regras atuais do motor. Wolff afirmou que o alto custo de desenvolvimento dos motores turbo híbridos V6 não foi totalmente previsto quando as regras foram definidas há uma década, antes de sua introdução em 2014.

A Fórmula 1 planeja introduzir novos regulamentos de motor em 2026, embora isso possa ser antecipado por um ano em conjunto com um congelamento anterior no desenvolvimento do motor. “Temos uma posição de que sempre apoiamos o congelamento do motor de 2022 e antecipando os regulamentos de 2026 para 2025”, afirmou o chefe da Mercedes.

“Não queremos cometer o erro que cometemos há 10 ou 11 anos quando dissemos ‘vamos chamar os engenheiros para criar um conceito’ e temos uma unidade de energia fantástica e muito eficiente que é muito complexa e onde o custo de desenvolvimento ainda é muito alto”, disse Toto Wolff.

No entanto, o Team Principal da Mercedes está ansioso para ver os custos de desenvolvimento dos motores da F1 diminuir. “Precisamos reduzir os custos para os OEMs [fabricantes de equipamentos originais] que estão envolvidos no esporte e que é a maior prioridade. E indo daí para as decisões técnicas, o que podemos fazer para ter uma unidade de energia relevante, considerando a tecnologia que está se movendo lá fora nos carros de rua”.

Wolff conclui que a Fórmula 1 deve seguir as tendências do mercado de carros de rua em direção a um transporte mais sustentável, enquanto mantém os custos sob controle. “Está muito claro que as baterias estão ficando cada vez mais eficientes e que a reconversão de energia está acontecendo. Acho que combustíveis mais sustentáveis, sejam combustíveis sintéticos ou qualquer outra coisa, podem ser muito interessantes, mas precisam ser analisados ​​com nossos parceiros de combustível e petróleo, é claro, porque não queremos ter uma guerra crescente de combustível e petróleo”.

 

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