Desde que o heptacampeão de Fórmula 1, Lewis Hamilton, confirmou sua transferência para a Ferrari a partir da temporada de 2025, o foco da imprensa não diminuiu sobre o piloto britânico e a equipe italiana. Guenther Steiner, ex-chefe da equipe Haas, descreve essa atenção como ‘algo brutal’.
A tão comentada colaboração entre Hamilton e Ferrari ainda não entregou os resultados esperados, apesar da pole position e da vitória na corrida Sprint na China, que momentaneamente silenciaram as críticas. No entanto, o GP da China expôs a falta de ritmo da Ferrari, especialmente no carro de Hamilton, que teve que ceder a posição para o companheiro de equipe Charles Leclerc, antes de ambos serem desclassificados por irregularidades técnicas.
Leclerc não conseguiu garantir o último lugar no pódio, perdendo a quarta posição para Max Verstappen, da Red Bull Racing. Posteriormente, ambos os carros da Ferrari foram desclassificados após as inspeções pós-corrida da FIA. No entanto, Steiner acredita que não há pânico na Ferrari… ainda.
“Não acho que haja um desespero se instalando. Acho que eles só querem fazer um trabalho e erraram algumas coisas”, disse o ex-chefe de equipe durante um episódio do podcast Red Flags.
Steiner destaca a intensa pressão que a Ferrari enfrenta com a chegada de Hamilton. “A pressão é alta. Você vê, assim que ele faz algo, como ele chama a atenção de todos, certo? É algo brutal. É Lewis Hamilton”, afirmou Steiner.
O ex-chefe da Haas também comparou a atenção dada à Ferrari com a situação da Mercedes. “Olhe, por exemplo, para a Mercedes agora. Acho que a Mercedes está fazendo um bom trabalho este ano, obviamente não estão superando a McLaren, mas ninguém na mídia presta muita atenção nisso. É muito discreto. Você vê mais sobre a Ferrari e o desempenho de Lewis, do que do desempenho forte da Mercedes. Porque não é Lewis Hamilton. Lewis atrai atenção, ele é uma estrela. Ele é, então as pessoas são atraídas por ele”, concluiu Steiner.