George Russell sugeriu que a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) aumente o valor da taxa cobrada das equipes quando essas realizam protestos oficiais contra resultados na Fórmula 1. A proposta do britânico é uma resposta ao recente protesto feito pela Red Bull contra sua vitória no GP do Canadá.
Na ocasião, a equipe austríaca acusou Russell de uma movimentação irregular que atrapalhou Max Verstappen durante o procedimento de Safety Car. A equipe protestou e, por conta disso, o resultado oficial da prova demorou mais de quatro horas para ser confirmado pelos comissários, gerando um desgaste, segundo Russell, desnecessário.

Atualmente cada protesto custa 2 mil euros às equipes. Se for aceito, o dinheiro retorna para o time. Se for negado, fica com a FIA. Para o piloto da Mercedes, a taxa deveria ser maior: ele gostaria que fosse aumentada para “um valor de seis dígitos” (acima de 100 mil euros).
“Isso faria as equipes pensarem duas vezes antes de protocolar algo sem uma base sólida”, afirmou o britânico. A medida poderia, segundo ele, agilizar processos e reduzir disputas desnecessárias no grid.
Até o momento, a FIA não divulgou novas diretrizes em relação ao assunto. Entretanto, na última quinta-feira (26), a federação divulgou as novas regras de punição, que serão adotadas junto ao novo regulamento da F1 em 2026. Entenda mais na matéria publicada pelo F1Mania.