Fórmula 1: Incidente entre Verstappen e Piastri reacende debates sobre intervenções da FIA

A disputa entre Max Verstappen e Oscar Piastri na primeira chicane do circuito de Jeddah, no início do GP da Arábia Saudita de Fórmula 1, reacendeu o debate sobre as diretrizes de corrida e o papel da FIA em sua aplicação.

Em relação às normas de pilotagem, especialmente no que diz respeito à conduta do piloto holandês na pista, foram um tema de intensa discussão no final da temporada passada. A polêmica ganhou novo fôlego após o incidente em Jeddah, quando os comissários consideraram que Verstappen obteve uma vantagem duradoura ao utilizar a área de escape na curva 1 na primeira volta. Como resultado, o piloto da Red Bull Racing foi penalizado em cinco segundos por não ter devolvido a posição para Piastri, conforme determina o regulamento.

Imediatamente após a decisão dos comissários, surgiram apelos para que a FIA interviesse diretamente. Defensores dessa posição argumentavam que a entidade máxima do automobilismo deveria ter instruído a Red Bull e Verstappen a devolverem a posição, o que teria evitado a aplicação da penalidade.

No entanto, a postura oficial da FIA é de não interferir em decisões de pista dando ordens diretas às equipes em tais circunstâncias. Apesar dessa posição, uma recente pesquisa conduzida pelo RacingNews365 revelou que mais de dois terços dos fãs de Fórmula 1 acreditam que a FIA deveria orientar as equipes, a devolverem posições conquistadas de maneira considerada irregular. O incidente entre Verstappen e Piastri, portanto, reacendeu a discussão sobre o nível de intervenção da FIA em lances controversos durante as corridas, mas aparentemente a federação não pretende mudar sua postura.

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