A Federação Internacional de Automobilismo (FIA), divulgou neste sábado uma explicação oficial sobre o inusitado episódio que eliminou Oliver Bearman ainda no Q1 da sessão de classificação para o GP da Emília-Romanhade Fórmula 1 em Ímola.
O jovem piloto da Haas havia completado uma volta rápida que, a princípio, lhe garantiria passagem ao Q2. No entanto, instantes depois, seu tempo foi excluído pelos sistemas da FIA, com a alegação de que a volta foi registrada após a bandeira vermelha provocada pelo acidente de Franco Colapinto na curva Tamburello.
Imagens a bordo do carro de Bearman, chegaram a sugerir que ele teria cruzado a linha de cronometragem antes da sinalização vermelha, o que poderia reverter a decisão e colocá-lo no Q2 no lugar de Gabriel Bortoleto. Diante da controvérsia, o início do Q2 foi adiado enquanto os comissários analisavam os dados.
Segundo o comunicado oficial da FIA, a bandeira vermelha foi acionada às 16:32:17.6, enquanto Bearman cruzou a linha de chegada às 16:32:20.9, ou seja, 3,3 segundos após a interrupção ser sinalizada. A federação destacou que o sinal de abortar a volta já estava visível no pórtico de largada quando o piloto finalizou sua volta.
A análise detalhada dos dados foi realizada em conjunto com especialistas em cronometragem, para garantir que as informações fossem válidas e que os pilotos corretos avançassem para o Q2. Assim, a exclusão da volta de Bearman foi mantida, e Bortoleto seguiu na sessão. Com isso, Bearman largará apenas da 19ª posição na corrida no domingo.