F1: Wolff não dá importância às mensagens de rádio entre Russell e a equipe no Brasil

A Mercedes minimizou as tensas conversas de rádio envolvendo George Russell durante o Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1. A equipe alemã enfrentou uma corrida difícil em Interlagos, prejudicada por uma escolha de configuração comprometida, e uma degradação excessiva dos pneus que prejudicou ambos os pilotos da equipe.

Enquanto Lewis Hamilton caiu para o oitavo lugar, Russell abandonou nas últimas voltas devido a preocupações com o superaquecimento de sua unidade de potência.

No entanto, o chefe da equipe Toto Wolff, minimizou as mensagens frustradas de Russell no rádio, afirmando que compreender o desempenho insatisfatório da equipe é mais importante do que as comunicações durante a corrida.

“Eu acho que a corrida e as mensagens são completamente irrelevantes”, disse Wolff. “Não havia nada a gerenciar ou dizer, é um espetáculo à parte. O problema fundamental é que o carro estava lento. Então, não tenho problema com as coisas sendo transmitidas. Se não há desempenho, quem se importa se é controverso ou não?”

Não foi a primeira vez que Russell expressou sua frustração por passar um período prolongado atrás de Hamilton. No GP do Japão em setembro, Russell manifestou sua irritação por ser forçado para fora da pista por Hamilton, antes de ambos colidirem na curva 1 no Catar.

Olhando para a próxima etapa, Wolff admite que não consegue avaliar quão forte a Mercedes será no GP de Las Vegas após sua súbita queda de desempenho.

“Eu não tenho certeza. Não sei o que esperar. Você vê essas oscilações. Se me perguntasse na semana passada, eu diria: ‘Sim, vamos para o Brasil e isso vai ser incrível’. E agora estamos indo para uma pista que nem sequer conhecemos, então eu não sei”, finalizou Wolff.