Apesar de recentes falhas em unidade de potência em equipes que utilizam motores Mercedes, o chefe da equipe de fábrica, Toto Wolff, garantiu que não há motivo para alarme. O austríaco elogiou a solidez das unidades de potência da marca, mesmo após o abandono de Alex Albon no GP do Canadá de Fórmula 1, provocado por um problema mecânico.
“Desde o início da era híbrida, nossos motores têm sido fortes como ouro. Agora estamos no último ano antes das novas regras, e o foco já está totalmente em 2026. Esse grupo está completamente no controle das questões de confiabilidade”, afirmou Wolff após a corrida vencida por George Russell.
A Mercedes tem sido referência em confiabilidade e desempenho desde 2014, com sua unidade de 1.6 litro V6 turbo-híbrida. No entanto, uma série de incidentes recentes levantou algumas dúvidas. Além do abandono de Albon em Montreal, Fernando Alonso sofreu uma quebra de motor em Mônaco com a Aston Martin, e Kimi Antonelli enfrentou problemas semelhantes em Ímola com a própria Mercedes.
Entre os times que utilizam motores Mercedes em 2025, Williams, McLaren, Aston Martin e a própria equipe Mercedes, apenas a McLaren ainda não teve falhas registradas nesta temporada.

Apesar do histórico recente, Wolff tratou os episódios como pontuais. “Estatisticamente, ao longo desses anos, tivemos um número mínimo de falhas. Agora, precisamos entender o que aconteceu. Sinceramente, ainda não sei o que causou o problema do Albon. Mas vamos descobrir”, concluiu o dirigente.
A vitória de Russell no Canadá reforçou a confiança da Mercedes em seu conjunto técnico, mesmo diante de um cenário que já se volta para as exigências das futuras regulamentações de 2026.