F1: Verstappen admite dificuldades e prevê GP do México complicado

Max Verstappen enfrentou dificuldades inesperadas durante a sessão de classificação para o GP do México de Fórmula 1, admitindo que estava lutando com um carro ‘impossível de pilotar’. O piloto da Red Bull Racing não poupou palavras para descrever suas dificuldades no Autódromo Hermanos Rodríguez, classificando o sábado como ‘bizarro’ e alertando que as coisas poderiam piorar ainda mais para a corrida deste domingo.

“Hoje (sábado), nenhuma volta foi boa. Não havia equilíbrio, nem aderência. Espero que as coisas piorem amanhã”, afirmou Verstappen após terminar em apenas quinto no grid. O tetracampeão destacou o momento logo na primeira volta, quando passou por um susto na curva 9, onde perdeu o controle de seu carro devido à falta de equilíbrio: “Foi muito difícil. Na primeira volta, tive um grande momento na curva 9. Aquele setor estava completamente fora de controle para mim. Não havia equilíbrio, eu não conseguia atacar, o carro estava deslizando, com subesterço e sobresterço. Não foi bom”, disse ele.

Verstappen afirmou ainda que o problema não se restringiu a um único setor do circuito: “Acho que fomos ruins em todos os setores. No setor 2, basta olhar a minha volta para saber o que aconteceu. Estava bizarro, bizarro mesmo nas curvas rápidas. O carro estava raspando na saída, com sobresterço nas curvas 9 e 10.”

Ele também compartilhou sua decepção ao perceber que sua confiança, adquirida após o TL3, acabou assim que a sessão de classificação começou: “Sim, percebi que os outros não estavam totalmente no ponto. Hoje, nenhuma volta foi boa. Sem equilíbrio, sem aderência. Espero que as coisas piorem amanhã”, acrescentou.

Quando questionado sobre a possibilidade de alguma melhoria, Verstappen foi direto: “Sim, é isso. Todas as minhas corridas longas foram ruins. Então, definitivamente, não vai melhorar em termos de equilíbrio”, finalizou o holandês.

O desconforto de Verstappen foi corroborado por Helmut Marko, consultor da Red Bull, que explicou que a altura elevada do carro, feita para garantir estabilidade na corrida, prejudicou o desempenho do carro nasessão de classificação. Marko admitiu que essa decisão comprometeu o desempenho da equipe no setor intermediário rápido do circuito, deixando o carro ‘alto demais’ e vulnerável, o que custou tempo valioso para Verstappen em relação a Lando Norris da McLaren, que garantiu a pole position.