Oscar Piastri revelou que acredita que a estratégia obrigatória de dois pit stops no GP de Mônaco poderia ter beneficiado Max Verstappen em caso de bandeira vermelha no último domingo (25). O australiano destacou que a estratégia arriscada da Red Bull em manter o holandês na pista até o limite fez com que a tensão da prova aumentasse na reta final.
“Teria sido uma história bem diferente se uma bandeira vermelha aparecesse faltando cinco voltas e Max vencesse”, avaliou Piastri. “Tenho certeza de que, se continuarmos assim no futuro, um resultado como esse vai acontecer. Mas é isso que queremos ver? Não sei.”
“Definitivamente deixou a corrida mais tensa em alguns momentos”, afirmou Piastri sobre a regra imposta pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo). “Você tinha que acelerar mais em certas fases para recuperar as janelas de safety car em relação aos outros carros ou se colocar fora da janela de alguém. Havia elementos estratégicos envolvidos. Mas, no final, na frente da corrida, não acho que mudou muita coisa.”
Piastri é mais um dos pilotos a ser sincero sobre a falta de resultados da nova regra, que incomodou competidores e equipes. A redução de ritmo para segurar o pelotão, como a feita por Carlos Sainz e Alex Albon, da Williams, durante a prova, gerou conflitos entre as equipes e mal-estar entre os pilotos. Sainz chegou a dizer que “esse não é o estilo que gosto de correr.”