O chefe da Red Bull, Christian Horner, acredita que a Ferrari deve retomar sua identidade como uma ‘equipe de corrida’ para ter chances de voltar ao caminho das vitórias na Fórmula 1.
Desde a conquista do título de Construtores em 2008, a Ferrari não venceu nenhum campeonato na F1. Antes disso, a Scuderia manteve um período de domínio com seis títulos consecutivos entre 1999 e 2004.
Apesar de ter sido responsável pela única vitória não pertencente à Red Bull em 2023, com Carlos Sainz em Singapura, a equipe italiana atualmente ocupa a terceira posição no campeonato de construtores.
Horner, no comando da Red Bull desde 2005, liderou a equipe para quatro títulos consecutivos com Sebastian Vettel no início dos anos 2010, antes de interromper a série de recordes da Mercedes ao estabelecer uma nova fase de supremacia com Max Verstappen, a partir de 2021.
Falando no podcast ‘Eff Won’, Horner afirmou que o maior problema da Ferrari está na influência excessiva do país italiano na equipe. “Acho que o maior problema para a Ferrari é que é uma equipe nacional”, disse Horner. “Ela precisa voltar a ser uma equipe de corrida.”
“É uma instituição italiana e provavelmente há muitas pessoas no topo. Todos têm uma opinião e têm algo a dizer. De fora, uma de nossas forças é que nos movemos rapidamente, tomamos decisões e as mantemos. E se tomarmos uma decisão errada, mudamos essa decisão. Acho que, para a Ferrari, os jornais têm muita influência sobre o que acontece lá. Então é muita pressão, sendo a Ferrari”, disse Horner.
O horizonte da Ferrari é agora liderado por Frederic Vasseur, o sexto chefe de equipe desde a entrada de Horner na Red Bull. Apesar de terem cogitado a ida de Horner para a Ferrari, ele permaneceu em sua atual equipe, que atualmente produz a temporada mais bem-sucedida estatisticamente na F1. A Red Bull conquistou o título com um número recorde de corridas de antecedência, superando a marca de vitórias consecutivas da McLaren em 1988, e igualando o recorde de vitórias em uma única temporada estabelecido pela Mercedes em 2016.