A equipe Haas chega ao GP da Hungria de Fórmula 1 no próximo final de semana, determinada a apagar o fiasco de Mônaco no final de maio. O chefe da equipe, Ayao Komatsu, vê o circuito de Hungaroring, sinuoso e apertado, como ‘um segundo Mônaco’ e também uma chance de redenção.
Em Mônaco, a Haas viveu um fim de semana para ser esquecido. Nico Hulkenberg e Kevin Magnussen foram desclassificados da sessão de classificação por uma infração técnica, e na corrida, após largarem do fundo do grid, ambos se envolveram em um acidente na primeira volta, que também tirou Sergio Perez da Red Bull da prova.
Desde então, a Haas reagiu. Com atualizações no carro, a equipe brilhou em Silverstone, onde Hulkenberg conquistou o sexto lugar.
“Budapeste é um circuito de alta pressão aerodinâmica com retas curtas. É basicamente como Mônaco nesse aspecto, então traremos o mesmo nível de downforce usado em Mônaco, combinado com as atualizações de Silverstone”, afirmou Komatsu.
“Sabemos que éramos rápidos nas retas de Mônaco, mas com os upgrades, é claro, melhoramos a aerodinâmica. Estou ansioso para ver o que poderemos fazer na Hungria”, continuou o chefe da equipe. “Será um desafio bem diferente de Silverstone, já que a sessão de classificação é fundamental. Ultrapassar no Hungaroring é notoriamente difícil, então a classificação ganha ainda mais importância. Em Mônaco, não conseguimos pontuar, e eu quero consertar isso. Esta é como uma segunda chance para nós. Estou animado, é um desafio diferente, mas estamos prontos”, finalizou.
Nico Hulkenberg também comentou sobre a etapa húngara, também destacando a dificuldade de ultrapassagem e a importância da sessão de classificação. O piloto alemão vem de dois sextos lugares consecutivos e está confiante com o desempenho do carro após as atualizações.
“Estou pronto para o desafio. Estamos em uma boa posição no momento e todos na equipe estão motivados. Precisamos capitalizar isso nas últimas duas corridas antes das férias”, concluiu Hulkenberg.