F1: Gasly brinca com Tsunoda e critica política de palavrões da FIA

Pierre Gasly comenta política anti-palavrões da FIA e defende pilotos que não falam inglês nativamente. Brincadeira com Yuki Tsunoda ilustra o desafio.

Pierre Gasly trouxe um tom bem-humorado, mas também reflexivo, ao comentar sobre a nova política da FIA contra palavrões em entrevistas e aparições públicas na Fórmula 1. A discussão surgiu após protestos no WRC, no Quênia, e ganhou força também entre os pilotos da F1, especialmente após a punição aplicada a Max Verstappen em 2024, quando o holandês teve que cumprir serviços comunitários por xingar durante uma coletiva em Cingapura.

Durante a coletiva em Xangai, o piloto francês reconheceu a importância de manter o profissionalismo. “Somos profissionais, queremos ser respeitosos, somos modelos para muitos e precisamos estar à altura desses padrões. Um pouco de bom senso é totalmente compreensível”, afirmou Gasly.

No entanto, ele destacou que a aplicação das regras pode ser mais desafiadora para quem não tem o inglês como língua nativa. “Falar uma língua que não é a sua torna tudo mais difícil. Eu sou francês, aprendi inglês, falo bem, mas não com a mesma naturalidade que em francês”, explicou.

Em tom descontraído, Gasly relembrou a convivência com seu ex-companheiro de equipe, Yuki Tsunoda, conhecido pelo jeito espontâneo e pelas expressões mais “calorosas”. “Eu sempre penso no Yuki. Fiquei ofendido várias vezes quando ele me xingava, mas depois entendi que era só falta de vocabulário. Ele não queria ser rude”, contou, rindo.

Gasly destacou que, apesar do consenso geral entre os pilotos sobre a importância de manter uma conduta respeitosa, ainda há incertezas sobre a forma como as punições são aplicadas. “Todos nós entendemos o caminho que queremos seguir. A questão é como isso é penalizado, o que ainda é discutível. Espero que possamos melhorar esse ponto”, concluiu.

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