A equipe Red Bull de Fórmula 1 enfrenta um período de intensa turbulência, com o futuro de seu chefe de equipe, Christian Horner, pendurado por um fio. Horner, que está sob investigação por alegações de comportamento inapropriado com uma funcionária, pode ser substituído em breve, conforme novos desenvolvimentos surgem.
Um advogado independente, contratado pela empresa matriz austríaca da equipe, estará em Milton-Keynes na sexta-feira para uma reunião decisiva. Esta situação coloca Horner em risco de expulsão, marcando um momento crítico para a liderança da equipe.
James Vowles, contraparte de Horner na Williams e conhecido por sua proximidade com Toto Wolff, rival de Horner, comentou sobre a mudança cultural na Fórmula 1, destacando a diversificação do esporte. “Há 20 anos, o esporte era dominado por homens, brancos e provavelmente com 40 anos. Isso está mudando, e é só positivo,” disse Vowles à Bloomberg TV.
Enquanto isso, Dr. Helmut Marko, figura de poder na Red Bull, manteve-se notavelmente silencioso diante do escândalo, limitando-se a elogiar o trabalho de Horner ao longo dos anos. Bernie Ecclestone, próximo de Horner, teria oferecido conselhos discretos ao britânico, que se recusa a renunciar.
Rumores indicam que Horner pode ter perdido o apoio de figuras-chave, incluindo Jos Verstappen e, possivelmente, Adrian Newey. Usuários de mídia social notaram que a esposa de Newey curtiu um post no X sugerindo uma mudança dele para a Ferrari.
Ainda assim, Horner pode contar com o apoio do grupo proprietário tailandês da Red Bull, que detém 51% da marca de bebidas energéticas. “A parte austríaca realmente quer se livrar de Horner, especialmente com essa questão,” disse Erik van Haren, jornalista holandês, destacando que o proprietário tailandês ainda parece estar ao lado de Horner.
Jonathan Wheatley, gerente de equipe de longa data da Red Bull Racing, é um dos fortes candidatos ao posto de Horner, caso ele seja destituído. Outro nome interessante que surgiu é Oliver Mintzlaff, que, ao lado de Mark Mateschitz, comanda as operações austríacas da Red Bull após a morte do fundador Dietrich Mateschitz, no final de 2022.
Horner negou as alegações, cuja natureza exata ainda não é clara, descrevendo-as como “absurdas”. Este período de incerteza marca um dos momentos mais desafiadores para a equipe Red Bull, colocando em jogo a estrutura de liderança e possivelmente influenciando seu futuro no esporte.