F1: Albon demonstra otimismo com a Williams em Las Vegas

O piloto da Williams, Alex Albon, expressou otimismo em relação ao desempenho de sua equipe no GP de Las Vegas de Fórmula 1, destacando a possibilidade de condições ideais de pista e temperatura favorecerem o time britânico.

Com a corrida marcada para acontecer à noite em temperaturas potencialmente bem mais baixas do que o normal para a F1, o circuito de 6,201 km em Las Vegas, apresenta uma reta de 1,9 km e é esperado que as equipes adotem configurações de baixo downforce para rivalizar com as altas velocidades vistas em Monza.

Albon acredita que a combinação da configuração da pista e do ambiente mais frio em Las Vegas, pode criar as condições ideais para a Williams prosperar. Ele afirmou: “Vegas… as estrelas devem, esperançosamente, se alinhar. Mas eu não quero dizer isso, então não me cite! É uma pista que deve se adequar a nós em termos de traçado, mas também em termos de temperaturas.”

No momento a Williams busca consolidar sua posição no sétimo lugar no Campeonato de Construtores antes da última etapa em Abu Dhabi, com a AlphaTauri agora apenas sete pontos atrás. Durante a sequência de corridas recentes, a equipe britânica enfrentou dificuldades com os pneus em condições mais quentes.

Albon reconheceu que o desempenho da Williams é afetado em temperaturas mais altas devido à alocação de mais energia nos pneus traseiros. Ele contimuou: “É bastante claro, e sabemos disso, que uma fraqueza do nosso carro, quando a pista fica muito quente, temos uma queda de desempenho, e isso é porque tendemos a colocar um pouco mais de energia nos pneus traseiros do que a maioria das equipes.”

Mesmo com a esperança de um desempenho forte, Albon está ciente de que certas curvas em Las Vegas podem resultar em um travamento das rodas dianteiras, uma dificuldade para o carro da Williams. “É um circuito bastante simples em termos de traçado e é fácil de aprender.”

Albon também mencionou a importância das condições da pista, incluindo as irregularidades e ondulações, e prevê muitas oportunidades de ultrapassagem. No entanto, ele alertou que ultrapassar pode ser mais desafiador do que o esperado, comparando-o ao México devido à quantidade de curvas de baixa velocidade antes das retas.