Os planos para levar a Fórmula 1 até a África ainda não estão completamente formados. Segundo Stefano Domenicali, CEO da categoria, existem alguns pontos que ainda estão indefinidos, principalmente em relação ao legado que a F1 busca deixar pelas cidades que sediam provas.
Quando questionado pelo site Motorsport sobre uma possível pausa no planejamento, Domenicali foi enfático: “Não é a palavra certa. Antes de dar esse passo, precisamos de garantias em três frentes: investimento que beneficie a comunidade além da F1, infraestrutura (não só o circuito, mas hotéis, estradas, aeroportos) e uma base econômica que sustente o evento a longo prazo.[…] Estamos trabalhando para avaliar o que ainda falta antes de dizer ‘OK, vamos em frente’. Mas ainda não chegamos lá.”
A primeira opção da Fórmula 1 em continente africano seria o circuito de Kyalami, palco de corridas nos anos 1990. A Cidade do Cabo, que recebe a Fórmula E em um traçado de rua, também seria uma opção por já ter familiaridade com a estrutura que demanda um evento de grande porte como a F1. Ruanda também chegou a manifestar interesse em receber um GP.
Por enquanto, não há espaço no calendário, pelo menos não em 2026, que já deve ter 24 provas, incluindo o GP de Madri, que vai forçar a saída de um dos circuitos atuais. Para Domenicali, 24 provas é o número limite anual.