Ben Sulayem e equipes da F1 tentam combater o ódio online nas redes sociais

A Federação internacional de automobilismo (FIA) publicou recentemente um relatório mostrando o aumento das ofensas direcionadas aos pilotos de Fórmula 1 nas redes sociais.

Se você pesquisar por Lewis Hamilton ou Max Verstappen no X, por exemplo, verá xingamentos ou insultos. Para muitos, hoje em dia é normal atacar as pessoas que não conhecem pessoalmente.

No entanto, o presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, e as equipes da F1 têm tentado reduzir esse ódio online, mas enfrentam uma batalha difícil. Na busca por essa causa, eles dependem totalmente de empresas como a Meta e X, que recentemente relaxaram na fiscalização dos posts para agradar o presidente dos EUA, Donald Trump.

Trump quer acabar com a cultura “woke” e acredita que as pessoas deveriam ter a liberdade total de expressão para falar o que bem quiserem na internet, sem que as redes sociais interfiram. Com isso dificultando ainda mais o trabalho da FIA e das equipes de F1.

As empresas de redes sociais têm pouco interesse em restringir comentários, pois isso interfere no objetivo delas: manter os usuários nas plataformas para gerar receita com publicidade. Para fazer isso, essas empresas priorizam conteúdo que provoca reações fortes, sejam boas ou ruins, ao invés de comentários neutros. Até que algo mude, a FIA e as equipes da F1 vão continuar enfrentando essa batalha contra o ódio online.