A saída de certa forma repentina do ex-chefe da equipe Renault/Alpine, Cyril Abiteboul deixou os fãs e especialistas da Fórmula 1 com muitas perguntas. Uma análise de Lawrence Barretto no Formula1.com pode ter a resposta.
Parece que, para a Alpine F1, apresentar um novo nome e pintura não era suficiente para uma reformulação. Uma reestruturação na cúpula da organização também era necessária. Embora ainda não esteja claro, por quem as funções de Abiteboul como chefe da equipe serão realizadas em 2021, as especulações sobre o motivo de sua saída já são intensas, especialmente porque a decisão pareceu ter sido um tanto quanto repentina.
Barretto apresentou uma das principais razões, como sendo o fracasso dos planos de longo prazo da Renault, um pódio em 2019 e uma disputa séria ao título de construtores em 2020. No entanto, a equipe não conseguiu cumprir essas metas. Barretto afirmou: “A equipe, liderada por Abiteboul, perdeu ambos de alguma forma. Seus primeiros pódios só chegaram em 2020, e foram três, mas eles ficaram longe de disputarem o título.”
Mesmo assim, ainda foi um pouco estranho que o homem que estava com a equipe desde 2001 agora pareça ter sido dispensado sem piedade. A nomeação de Luca de Meo como CEO do Grupo Renault e a subsequente revisão da divisão de corridas da empresa, podem provavelmente ser a segunda razão. Abiteboul não foi a única figura sênior a anunciar sua saída, Jerome Stoll, que estava no comando da Renault Sport Racing, também apresentou sua renúncia no final de 2020.
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