O chefe da equipe da Mercedes, Toto Wolff, advertiu que a Fórmula 1 não deve cometer o mesmo erro de 11 anos atrás ao concordar com a fórmula para a introdução de novos motores em meados da década. Wolff apontou para a natureza complexa dos motores que aumentam os custos e insistiu que mais cuidado deve ser tomado antes de trazer uma nova geração de unidade de potência.
“Temos uma posição de que sempre apoiamos o congelamento do motor de 2022 e antecipando os regulamentos de 2026 para 2025. Acho importante projetar uma unidade de potência que leve em conta para onde vai o mundo, tendo mais propulsão elétrica. Certamente é algo interessante que precisa ser feito dentro de um business case de custos que seja sustentável para a Fórmula 1, e também do lado financeiro”, disse Wolff.
O chefe da Mercedes reforçou que é preciso não cometer o mesmo de 11 anos atrás. “Não queremos cometer o erro de 11 anos atrás, quando dissemos ‘Vamos chamar os engenheiros para apresentar um conceito’, e chegamos a uma unidade de energia fantástica e muito eficiente que é muito complexa onde o custo de desenvolvimento ainda é muito alto”.
A Honda anunciou sua retirada da F1 no final desta temporada, citando um reequilíbrio de seus recursos e objetivos. Com apenas três possíveis fabricantes de motores envolvidos, Wolff disse que os custos de manutenção devem ser discutidos antes dos aspectos técnicos dos novos motores.
“Acho que precisamos reduzir os custos para as montadoras que estão engajadas no esporte, e essa é a maior prioridade. Passando daí para as decisões técnicas e o que podemos fazer para ter uma unidade de energia relevante para considerar o conhecimento fantástico que se move lá fora sobre os carros de rua”, afirmou Wolff.
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