No ano passado, o Grande Prêmio da Austrália foi a primeira corrida que teve que ser cancelada devido à pandemia do coronavírus, e este ano ainda não se sabe se a corrida pode realmente acontecer, depois de já ter sido adiada. No entanto, os organizadores estão confiantes.
Nesta temporada, a corrida australiana já foi transferida de março, como a abertura tradicional da temporada, para 21 de novembro. Se o evento pode ser realizado ainda é uma questão. A Austrália tem a pandemia bem sob controle, mas tem protocolos de saúde muito rígidos e mantém as fronteiras praticamente fechadas.
Andrew Westacott, chefe do Grande Prêmio da Austrália, está confiante de que a corrida pode acontecer. “Estamos prontos para o evento”, disse ele à Reuters. “Estamos trabalhando em estreita colaboração com o governo em todos os aspectos dos planos de segurança da Covid-19, e também nas providências para a corrida. É muito complexo e dá muito trabalho.”
Desde o início da pandemia, apenas um evento esportivo internacional de grande porte foi realizado na Austrália, o torneio de tênis Australian Open. Esse evento pôde ser realizado, porque todos os jogadores e equipes de apoio, entraram em quarentena por duas semanas, algo que não é viável com a Fórmula 1 porque o circo da F1 ainda estará no Brasil duas semanas antes da corrida de Melbourne.
Porém, a realização do GP do Brasil também ainda não está garantida, devido às condições atuais da pandemia no país. Daniel Ricciardo recentemente até sugeriu ir para a Austrália mais cedo para duas corridas. De acordo com Westacott, no entanto, isso é muito improvável. “Acho que o povo brasileiro está determinado a receber a corrida”, disse ele. “Queremos nos concentrar em fazer uma corrida aqui em Melbourne. É nosso trabalho fazer com que isso seja bem-sucedido”, acrescentou.
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